Filigrana
Oficina
de José Martins França – Tardariz - S. Pedro da Cova
José
Martins França – Tardariz - S. Pedro da Cova
Flor em filigrana, José Martins França
José
Martins França – Tardariz - S. Pedro da Cova
Coroa
José Martins França
José
Martins França – Tardariz - S. Pedro da Cova, Mesquita
José
Martins França – Tardariz - S. Pedro da Cova
Grade
O seu uso torna-se necessário a seguir ao arado, que deixa a leiva virada em grandes torrões, que a grade, com os dentes virados para baixo, desfaz. Em seguida, a grade é voltada ao contrário e passada pelo terreno para alisar a terra, preparando-a para a sementeira. Necessita também de duas pessoas, uma a conduzir os animais e a outra a rabiça, que aqui é uma peça solta. O desfazer destes grandes torrões de terra pode também ser feito à sachola.
Carros
de bois de José Martins Gomes – S. Cosme
Sachola
Instrumento primordial para todo o trabalho manual da terra, como a mobilização, abertura de regos, corte de mato, etc. Foi sendo substítuida por máquinas que aproveitam a força dos animais para realizar as tarefas.
Instrumento primordial para todo o trabalho manual da terra, como a mobilização, abertura de regos, corte de mato, etc. Foi sendo substítuida por máquinas que aproveitam a força dos animais para realizar as tarefas.
Foicinha
É usada para o corte do
milho e de pequenas quantidades de erva, sendo dos trabalhos que menos
alterações sofreram, e só muito recentemente foi substituída (em casos raros)
por ceifeiras.
Malhadores a malar o milho
Desfolhada – Cortejo Etnográfico
Construção
onde se armazena o milho. Tem uma forma rectangular, estreita e comprida, e as
paredes são formadas por ripas de madeira que deixam passar o ar, facilitando a
secagem do milho e impedindo que apodreça. É ligeiramente elevada e tem um
beirado saliente que impede a subida de roedores.
Carro para ser atrelado a bois – Casa da família Ramos das Neves – aldeia de S. Miguel – S. Cosme
Carros
de bois de José Martins França - S. Pedro da Cova
Jugo da Casa
da família Ramos das Neves – aldeia de S. Miguel – S. Cosme
Catavento – S. Cosme
Carro
de água choca – Cortejo Etnográfico
Carro
de água choca – os lavradores iam buscar até ao princípio do século a água
choca para fertilizar os seus campos às
ilhas do Porto, depois da meia noite.
Moinhos
Os
moinhos, no século XIX eram de tal importância que os moleiros estavam isentos
de ir à tropa.
Moega
e Mó
Os
elementos fundamentais do moinho de água sâo: a água; a mó e o penado.O moinho
necessita de água para trabalhar. Esta vem de um rio, ribeiro ou regato através
de um canal que se pode fechar ou abrir. Chegada ao moinho, bate no penado -
eixo que se liga à mó superior e que possui no extremo inferir uma hélice
de penas - e põe a mó móvel a rodar.
O
cereal é posto na moega indo cair, através da quelha - orifício da mó, na
pedra fixa. A pedra ou mó móvel mói o cereal que cai no soalho limpo onde é
apanhado.
O
tremunhado é um dispositivo da mó que serve para moderar a espessura da
farinha - grossa ou fina.
Esquema de um Moinho
Esquema de um Moinho
Rio
Douro - Pesca e via de comunicação
Ó
Barqueiro traz cá o barco
Traz
também a amarração
Que
eu quero atravessar
De
Avintes pr´a Valbom
Já
o Foral de Gondomar (1515) faz referência à importância deste rio quer a
nível da pesca quer como via de comunicação
Fonte: Porto desaparecido - Valbom, praia de Ribeira de Abade
Ribeira de Abade: margens do rio Douro e
barco rabelo, em 1964.
Barco rabelo a navegar no rio Douro,
fotografia tirada a partir da margem norte do rio Douro, em Ribeira de Abade,
Gondomar, com vistas para Vila Nova de Gaia na margem esquerda.
http://goo.gl/oxRi3T #portodesaparecido #gondomar #douro
[CMP, Arquivo Histórico Municipal]
Barco
Rabelo
Este barco tradicional é uma das mais conhecidas e típicas embarcações portuguesas. Destinava-se ao transporte de pipas de vinho pelo Douro até às caves de Gaia, chegando, as de maior porte, a atingir a capacidade para transportar 100 pipas. Não tem quilha e é de fundo chato. Sencivelmente a meio e para a ré elevam-se as apegadas, o castelo onde é manejada a espadela, um remo longo que governa a embarcação. Arma uma vela quadrada e é tripulada normalmente por 6 ou 7 homens. Estas embarcações tem de comprimentos entre 19 e 23 metros e hoje ainda as podemos ver em algumas regatas ou fundeadas nas zonas ribeirinhas da Porto e de Gaia.
Barco
Valboeiro com Camareta
Esta
curiosa embarcação da zona de Valbom podia navegar tanto no rio como no mar.
Apesar de serem usadas na pesca também faziam transporte de mercadorias e
passageiros entre margens. Para protecção e conforto dos passageiros utilizavam
um pequeno abrigo denominado de camareta. Conforme a sua utilização
quanto à carga chamavam-nos de barco das padeiras e barco das
toucinheiras.
Uma tripulação de 2 a 3 homens era o suficiente para governar esta embarcação de cerca 18 metros. Armavam uma pequena vela de carangueja num mastro bem a vante e tal como os Rabelos tinham um remo de pá longo em vez de leme.
Uma tripulação de 2 a 3 homens era o suficiente para governar esta embarcação de cerca 18 metros. Armavam uma pequena vela de carangueja num mastro bem a vante e tal como os Rabelos tinham um remo de pá longo em vez de leme.
Valboeiros
- 2009
Peixe
- José Martins de França
Trabalho
de um aluno
O
LINHO EM GONDOMAR.
Embora,
actualmente o cultivo do linho esteja extinto no concelho de
Gondomar,
foi uma prática muito comum. Existiam as variedades: riga; verdial; galego;
coimbrão ou mourisco.
Já o
inquérito industrial de 1881 apresenta a manufactura do linho como actividade
em recessão, com particular incidência nas seus dois principais centros de
produção para venda: Gondomar e Penafiel.
No
final do século dezanove, só em Fânzeres e S. Cosme chegou a haver 200 teares.
No entanto, esta arte já estava
decadente em 1945.
Além
dos panos lisos ou dos atoalhados, teciam-se riscados ou cobertas. A
manufactura do algodão funcionava domesticamente. Em Rio Tinto , havia vários
teares de operários que teciam por tarefa e por conta de comerciantes do Porto
O
linho era usado, domesticamente, no fabrico de roupas e enxovais.
Constituia
o ganha pão das mulheres menos abastadas
Ripo em carro de bois
Casa
do Sr. Rosas em S. Miguel
Retirado
do rio, o linho seca ali perto - é a cora. Depois é levado de novo
Cesta
de cortiça para deitar as maçarocas
Casa
do Sr. Rosas em S. Miguel
FIAÇÃO
É
uma operação efectuada por mulheres, sobretudo, nas noites de Inverno.
A
maçaroca (espécie de meada) que sai do fuso vai, então, para o sarilho
(espécie
de dobadoura) e dobadoura para fazer os novelos, que irão encher
As canelas dos teares. Conceição Pinho, Dobar do linho, Edição da Junta de Freguesia de Propeço, Arouca, ( Técnicas Tradicionais do Linho)
Celeste Santos, Fiar do linho, Edição da Junta de Freguesia de Propeço, Arouca ( Técnicas Tradicionais do Linho) |
Cortiço e espadelas, sedeiro de assedas, roca e fuso. |
Na
Praça da República , outrora abundante de carvalhos e por isso ainda hoje,
denominada de Souto, junto de um refrescante lago ergue-se o painel de azulejos
da autoria do Mestre Júlio Resende.
https://bit.ly/3gIV5Qj
Moinho de Gramido