MAPA DE GONDOMAR
RIO TINTO
Locais de interesse:
Igreja de Baguim do Monte
Igreja de Baguim do Monte
Quinta do Paço
Capela de Nossa Senhora da Conceição, da Quinta do Paço
Entrada da Quinta do Paço
Capela de Santo Inácio de Loiola - Baguim do Monte
Interior da Capela de Santo Inácio
As capelas das casas particulares com uma decoração mais provinciana, evidenciam, mesmo assim, o gosto barroco, combinando a talha dourada com talha policromada.
Escadaria da casa da família Vieira, proprietária da capela de Santo Inácio
Frei Manuel de Santa Inês, bispo do Porto. de 1832 a 1840.
Havia um tal Manuel Ferreira
Que era muito religioso
Tornou-se o frade Santa Inês
Mais tarde bispo famoso
Nasceu a 4 de Dezembro
De mil setecentos e sessenta e dois
A aldeia de Baguim do Monte
Não o adivinhava depois.
Aos dezoito anos Manuel Ferreira entrou para o
Mosteiro dos Religiosos Eremitas Descalços de Santo Agostinho ou Colégio dos
Grilos
Recebe o nome de Frei Manuel de Santa Inês.
Pouco depois, pela sua conduta exemplar foi mestre dos noviços e Reitor
eleito do Colégio de Santa Rita de Coimbra. Voltou, mais tarde, para o seu
convento.
D. João VI não acatou o Bloqueio Continental de Napoleão,
por isso os franceses invadiram Portugal e D. João fugiu para o Brasil.
O governo foi entregue a uma Junta presidida pelo marechal
inglês Beresford. Os Portugueses ansiavam pelo regresso do Rei e pela expulsão
dos ingleses.
Crescia a aversão aos franceses, pelas atitudes indecorosas
dos chefes militares e pelos roubos de prata e ouro.
Em 1808, o bispo D. António de S. José e Castro organiza a resistência
organizando um corpo militar eclesiástico do qual faz parte Frei Manuel Santa como
Cabo de Esquadra.
Frei Manuel Santa Inês foi Definidor da Ordem dos
Agostinhos; Visitador Geral dos Conventos da sua Ordem, vindo a tornar-se Geral
da Ordem, em 1816. Durante o seu mandato, fez grandes obras, reformou costumes,
regendo a comunidade com sabedoria, obtendo só gratidão.
O abandono da cidade por Magalhães e Avelar bastou
para que D. Pedro nomeasse governador do bispado o agostinho liberal, natural
de Baguim do Monte e residente no convento da Formiga, Frei Manuel Santa Inês,
a 18 de Junho de 1832.
Ainda durante o cerco do Porto foi promulgada a extinção das
ordens religiosas. A 12 de Dezembro de 1832 foi nomeada uma comissão para administrar
os bens dos conventos e mosteiros da cidade do Porto.
Manuel de Santa Inês não aceitou muito bem estas directivas
liberais. Conseguiu, no entanto, o Convento e Igreja de S. Lourenço para
seminário, mas cedeu na venda à Câmara da Quinta do Padrão da Mitra, onde viria
a construir-se o cemitério do Prado do Repouso. Foi na bênção deste, debaixo de
chuva e frio, que veio a adoecer.
Faleceu a 24 de Janeiro de 1840.
No dia do seu funeral, a multidão que lhe prestava homenagem
opôs-se a que fosse enterrado num lugar descampado do claustro da Sé do Porto e
exigiu que fosse sepultado na Real Capela da Lapa, com grande pompa. Mais tarde,
foi trasladado para um monumento de mármore no cemitério privado da Ordem da Lapa,
mandado erigir à sua memória, pelos habitantes da Cidade do Porto. Nele se lê:
“A mitra não cingiu a
sua fronte
Mas falta a mitra
embora, dessa falta
Nada seu grande nome
se ressente
Adornado, como ele, de
virtudes
Outro não existiu, que
assim cumprisse
Do sacro ministério as
funções todas”.
Antiga porta de Baguim do Monte
Junta de Freguesia de Baguim do Monte
Casa onde viveu Frei Manuel Santa Inês.
Procissão de S. Brás, advogado da garganta, a 2 de fevereiro.
RIO TINTO
Locais de interesse:
Igreja Matriz de Rio Tinto
Igreja Matriz de Rio Tinto
Fachda da Igreja de Rio Tinto com azulejo e frontão triangular
A atual Igreja de Rio Tinto tem por uma base uma outra mais antiga. Foi remodelada em 1931/ 35 e 1996.
Possui duas torres e é revestida a azulejos brancos com motivos geométricos e florais azuis.
A porta de entrada principal é encimada por um frontão triangular de granito. Possui, ainda um grande janelão ladeado das imagens em azulejo de S. Cristóvão, padroeiro de Rio Tinto e de S. Bento, que é aqui muito festejado.
Possui, ainda, as imagens de Santo António e Nossa Senhora do Rosário de Fátima.
Do lado sul da torre sineira, existe a imagem de Santa Mafalda com a inscrição “filha de D. Sancho I, rei de Portugal, falecida no extinto convento das religiosas de S. Bento de Rio Tinto a 1 de maio de 1256”.
A ladear as pequenas cúpulas, estão quatro fogaréus, um em cada vértice da sua base.
O carrilhão foi executado na célebre fábrica de sinos de Rio Tinto.
Santo António
Azulejo da fachada da Igreja de Rio Tinto: S. Bento
Azulejo da fachada da Igreja de Rio Tinto: S. Cristóvão
Azulejo da fachada da Igreja de Rio Tinto: Santa Mafalda
Santa Mafalda , filha de D. Sancho I que pernoitou no Mosteiro de Rio Tinto.
Inscrição na parte de trás da Igreja.

Interior da Igreja com Santo António; S. Bento e Nossa Senhora do Rosário
O
interior da igreja é de uma só nave. Surpreende pela talha dourada.
Na
capela mor, o sacrário tem a particularidade de ser giratório. O sacrário é
encimado pelo Agnus Dei ( cordeiro de Deus).
O altar
mor possui quatro andares o que dá a ideia de escada para chegar ao céu. No
cimo, apresenta uma cruz com resplendor.
Dos
lados do altar, num plano intermédio entre o trono e o altar, há o nicho de S.
Cristóvão ( do lado do Evangelho) e de Santo António ( do lado da Epístola).
Na
capela mor, salientam-se, ainda dois
grandes anjos, plenos de movimento, característicos do barroco.
De cada
um dos lados, existem cadeirais rematados com uma mitra e a cruz de Cristo, característico
da Ordem beneditina ( de S. Bento).
A
igreja possui, ainda a ladear o arco cruzeiro dois alatares: do lado esquerdo
de quem entra, o da Santíssima Trindade e no nicho inferior a imagem de Nossa
Senhora da Conceição. No lado esquerdo, possui o altar de Nossa Senhora do
Rosário. No nicho inferior, a imagem do Menino Jesus de Praga.
São
ainda de destacar:
- Altar
das Almas – com talha dourada e policromada e a imagem de S. Miguel Arcanjo.
Sob arco, um pequeno dossel, dois anjos
triunfais e ao centro a Santíssima Trindade e o painel das almas. Sob o altar,
a imagem de Santo António.
Em
frente a este altar, fica o da Nossa Srª das Dores e por baixo, do Senhor Morto.
Ao
centro, possui a imagem da Srª De Agosto/N. Srª da Assunção ou ainda N.
Srª da Glória.
O altar
de S. Bento é rico de decoração vegetal,
uvas, parras e aves fantásticas. As uvas estão enroladas em colunas salomónicas
( torcidas) , rematadas por capiteis coríntios.
A
igreja possui, ainda, os altares de N.
Srª de Fátima e do Sagrado Coração de Jesus.
Possui,
ainda, as imagens de S. Vicente e Santa Rita.
S. Bento
Quinta da Campainha - Rio Tinto
Capela N Srª da Lapa - Rio Tinto
Tem estilo barroco.
Capela de S. Sebastião
Capela N Sra do Amparo - perto da Venda Nova. Possui um altar barroco policromado. è dedicada a Nossa Senhora do Amparo.
Obra ABC
Obra ABC
Obra ABC
Cruzeiro - Rio Tinto
Torreão da antiga Quinta das Freiras - Rio Tinto
Rio Tinto, visto da Quinta das Freiras.
Casa da lavoura - Quinta das Freiras.
Quinta do Sá - Rio Tinto
Estação de Rio Tinto com azulejos da autoria de J. Alves de Sá, executados na Fábrica da Viúva de Lamego.
A atual Estação de Rio Tinto foi construída em 1935, em substituição do priitivo edifício mais pequeno.
Azulejos da Estação de Rio Tinto contando a batalha lendária de Rio Tinto, entre o califa Abdelraman e e o rei cristão Ordonho, ocorrida em 824 (?)
Lavadeiras de Rio Tinto.
No século XIX e XX, era frequente haver muitas mulheres a lavar no rio Tinto. Muitas lavavam as roupas das pessoas com mais posses, residentes em Rio Tinto ou no Porto.
Somos Muçulmanos ou mouros
Também nós aqui viemos
A terra era tão verde
Para sempre a quisemos.
No séc. X triunfaram os cristãos
Com os muçulmanos em contenda
O califa Abdelraman e o rei Ordonho
Escreveram aqui a lenda.
Como nos conta a história
Que podemos ver na Estação
Entre Mouros e Cristãos
Foi enorme a confusão.
O rio então formoso
Cheio de árvores frondosas
Tornou-se tinto de sangue
Tantas as mortes famosas.
Conta-se que nessa batalha
Uma princesa cristã
Procurando o irmão moribundo
Encontrou uma alma irmã.
Era um mouro que gemia
E logo se enamorou
o padre para os unir
de Fernando o baptizou.
Como lobos perseguidos
Na Santa Justa se esconderam
Longe de entes queridos
Casaram e se mantiveram.
Triste sina a da princesa
Que procurava o perdão
A chama sempre acesa
De seu pai e seu irmão.
Ora um dia em que saía
De encontro a seu irmão
Fernando o apunhalou
Pensando ser nova paixão.
Descobrindo o erro fatal
A morte também procurou
Este lugar de sangue amante
Montezelo se chamou.
Lavadeira
Azulejos da Estação de Rio Tinto - barco rabelo do rio Douro
Piscina de Rio Tinto
Lápide Romana do Monte Penouco onde se pensa ter existido um cemitário ( necrópole) romana.
Lápide Romana do Monte Penouco onde se pensa ter existido um cemitário ( necrópole) romana.
Fábrica dos sinos - Rio Tinto
FÂNZERES
Igreja de Fânzeres
Quinta de Montezelo
Brasão da Quinta de Montezelo
Capela de N. Srª da Conceição da Quinta de Montezelo
Cruzeiro de Fânzeres
Monumento ao soldado desconhecido
Casa dos Jorge
SÃO PEDRO DA COVA
SÃO PEDRO DA COVA
Igreja de S. Pedro da Cova

Igreja Matriz de S. Pedro da Cova
Igreja de S. Pedro da Cova
Vista geral da Igreja
Altar mor da Igreja de S. Pedro da Cova

Altar Mor.
S. Pedro pescador
S. Pedro
Vitral da Igreja
Rosácea em vitral
Sagrado Coração de Maria e Sagrado Coração de Jesus
S. Pedro Lavadouro
Cavalete de S. Vicente em risco de derrocada, memória das antigas minas de carvão.
Antiga vista do Cavalete de S. Vicente
Cavalete de S. Vicente
Antiga lavaria do carvão
Andorinhas ( roldanas) de puxar o elevador das minas
Zorra
Vaganota ( veículo que transportava o carvão dentro na Mina). Está exposto na casa da Malta
Casa da Malta
Antiga Capela de Belói
Casa com pedra da antiga Igreja
Antigo Moinho do Vicente em Couce.
Moega e mó do Moinho do Vicente
Porta do Moinho
Fundo do moinho
Locais de Interesse em Valbom e S. Cosme de Gondomar
S. COSME DE GONDOMAR
Igreja Matriz
A igreja Matriz de S. Cosme data de 1725, ou seja do século
XVIII.
Igreja Matriz com os padroeiros S. Cosme e S. Damião

A Igreja Matriz de Gondomar, apesar de ter sofrido várias intervenções, conserva exteriormente formas curvas e ondulantes, a nível da sua decoração, bem como um frontão interrompido.
S. Cosme possui a palma do martírio e o vaso de análises, S. Damião o Livro. Eram médicos
S. Cosme e S. Damião
São os nossos padroeiros
Gémeos até no coração
Santos médicos milagreiros .
Em terras árabes nasceram
Foi na Síria que estudaram
Sempre com suas mãos sábias
Os seus doentes curaram
S. Cosme é quem tem o vaso
E o livro São Damião
Um fabricava os medicamentos
O outro fazia a aplicação.
Todas as doenças que havia
Em nome de Cristo as curavam
Sem pedirem dinheiro em troca
Pela fé sempre se guiavam
A sua mesa não era cheia
Nem seu viver de riqueza
Tendo Cristo sempre na ideia
Tiveram uma vida de pobreza.
Cristãos foram toda a vida
Com a fé sempre a fé a guiar
Foram perseguidos pelos romanos
Até Dioclesiano os mandar matar
Acta e Passio
Assim os seus nomes são
Querendo ser mais virtuosos
Mudam para Cosme e Damião
Já depois de serem mortos
Para Roma foram levados.
Na Basílica do Fórum
Dessa cidade, estão sepultados
santos padroeiros
Na porta principal, tem a inscrição:
Sunt medici Cosmas simule et damianus uterque … ou
seja são ambos médicos, Cosme e Damião …”
A Igreja Matriz de Gondomar, apesar de ter sofrido várias intervenções, conserva exteriormente formas curvas e ondulantes, a nível da sua decoração, bem como um frontão interrompido.
Na porta lateral:
Cosmas et Damianus dant medicam na gratis omnibus infirmis qui pia dona
ferunt ou seja S. Cosme e S. Damião generosamente
oferecem remédio a todos os doentes que lhes sabem agradecer”
Interiormente, tem uma planta de uma só nave com cinco altares e
capela-mor quadrangular.
Interiormente, o trono eucarístico, só a descoberto em épocas festivas é uma importante característica barroca que inserida numa época de contra-reforma católica, pretende chamar os fiéis, aliciados pelo protestantismo, de novo à igreja e prometer o céu. Assim, as escadas figuram essa viagem até ao além. No seu cimo aparece, por vezes, um resplendor ( raios dourados) e a pomba que simboliza o Espírito Santo, logo a chegada ao céu.
Altar da Srª das Dores
Altar da N. Srª do Rosário
Em cada um dos
lados do painel central encontram-se
duas colunas salomónicas
No frontal do altar estão representados os símbolos
do martírio de Cristo. Indica-os: lanças, cravos, cruz.
Indica, também, os outros elementos decorativos:
Ramos, folhas, flores variadas
Acima da banqueta, abre-se um nicho de forma rectangular até
à cornija e a partir desta um arco de volta
perfeita
No interior do nicho, vemos a imagem de Nossa Senhora das Dores e de Cristo Crucificado
Neste retábulo, encontramos também, a gramática barroca.
Indica-a:
A decoração apresenta
grande movimento dado pelas linhas curvas dos motivos vegetalistas, das
volutas, anjos que fazem a ligação entre a terra e o céu.
Ao lado da boca da tribuna, estão duas outras imagens: à
esquerda, S. Miguel; à direita S. João Baptista.
Ao longo da cornija, vêm-se pequenas cabeças de anjos
O frontal da mesa do altar é cortado horizontalmente por uma
linha que o divide em dois. A parte de baixo é cortada por 2 linhas verticais.
Os elementos decorativo são: jarras, ramos, folhas miúdas,
rosetas, malmequeres e girassóis.
A banqueta pousada sobre a mesa do altar possui, no centro,
um coração rodeado de folhas
Existem, ainda, simetricamente, de cada lado uma cabeça de anjo alado e um pássaro policromados.
A porta do sacrário é decorada com o cordeiro deitado sobre um livro, com a cruz de Cristo, ao alto uma
vela ondulante numa cruz, do outro lado o uma árvore. Uma concha pousa sobre
uma sanefa, que representa o Cordeiro
de Deus.
Acima do sacrário, num nicho está a imagem de Nossa Senhora do Rosário, que apresenta
o rosário, o menino e a coroa.
Lateralmente, dois nichos mais pequenos albergam as imagens
de S. Francisco de Sales, à esquerda e S. Luís Gonzaga, à direita.
No cimo, na sanefa, de novo, aparece um coração pintado com a inicial M
de Maria encimado por uma cabeça de anjo.
No painel do remate está representada a Virgem a ser coroada
no céu .
Cristo fica à esquerda e Deus à direita. O Espírito Santo aparece em cima em forma de pomba sobre um resplendor
Altar de S. Pedro
Indica os motivos do sacrário Hóstia e Cálice e o seu significado Transubstanciação
Por detrás do sacrário ergue-se o nicho com arco trilobado com a imagem de
S. Pedro. O que o faz identificar é a
mitra e as chaves
Está aqui presente um elemento barroca muito conhecido, a Coluna Salomónica
Do lado esquerdo, está a imagem de S. Domingos de Gusmão e
do lado direito de S. Bento.
Sobre o tímpano inscreve-se um frontão curvo interrompido.
Ao centro, as imagens de
Santa Ana, a Virgem e o Menino.
Um pouco acima dois
anjos esvoaçantes
No arranque da arquivolta interior, dois outros anjos
Na sanefa do remate, são visíveis as armas de S. Pedro as chaves em cruz e a mitra
Altar de S. Francisco
Este retábulo é da autoria de um importante entalhador do
Porto que ligou o seu nome à execução do belíssimo retábulo da capela-mor da
igreja de S. Francisco de Guimarães, do altar de Nossa Senhora do Rosário, e de
Nossa Senhora da Rosa da Igreja de S. Francisco do Porto, do Retábulo –mor da Igreja
de S. João da Foz e de inúmeros outros.
No centro deste retábulo estão representadas as armas da
Ordem de S. Francisco braços cruzados e
a cruz no centro
A meio da banqueta, num nicho de forma oval, rematado
centralmente por uma concha, está a imagem da Dormição
da Virgem. Por cima e atrás do painel das Almas do Purgatório pode ser
vista a imagem de S. Francisco
Entre as colunas, duas peanhas suportam as imagens de S.
José
à direitae de
Santo António à esquerda.
Uma pequena mísula, contem a imagem de Nossa Senhora da Conceição
Os motivos decorativos integram-se no barroco joanino, ou
seja o executado pelos artistas do tempo
de D. João V influenciados pelos seus colegas italianos que o rei mandara
chamar.
Além destes, ainda existem os nichos mais recentes de.
Sagrado Coração de Jesus
Nossa Senhora do Carmo
À entrada, a Igreja possui:
A pia de água benta encostada a azulejos azul e branco, característicos do barroco
Pia batismal.
No andar por cima da Sacristia, existe um pequeno museu com um pequeno tesouro de peças.
N. Srª do Rosário, imagem policromada
Igreja de Santo António, antigo salão paroquial e Ala Nun´Alvares
Capela de Santo António
Igreja de Santo António, no Souto, com a imagem de Santo António e S. Brás.
S. Brás, Igreja de Sto António
Vista do Monte Crasto com as portas do Monte Crasto em destaque, escultura de Zulmiro de Carvalho
Portas do Monte Crasto, procissão de N. Sra do Rosário
Monumento a Camões
Monumento ao ourives, pormenor.
Capela do Ss. dos Aflitos - Calvário
Interior da capela
Sr. dos Aflitos
Sagrado Coração de Maria
Sagrado Coração de Jesus
Santa Apolónia
Nossa Senhora Auxiliadora
Banda de Gondomar a atuar na festa
Casa de S. Miguel
Casa de S. Miguel
Capela do Monte Crasto
Na verga da porta principal existia a gravação a granito: HiX PAESUNT ISIDORUS SACTAQUE BARBARA VIRGO DOCTOR IS EGREGIUS FULMINE SERVAT EA ou seja: “aqui são patronos isidoro e a santa Bárbara Virgem; aquele é doutor da igreja e esta preserva do raio”. Este lintel foi, no primeiro quartel do se´culo XX substituído por um outro em azulejo.
Em frente à capela, há um cruzeiro erigido em 1759 e que tem a inscrição: MEL MARQ. Da ZEMA ou seja Manuel Marques da Azenha, certamente o nome do devoto que o mandou erigir.
Não se sabe ao certo quando foi construída a primitiva capela, mas já existia em 1758, pois é mencionada nas Memórias Paroquiais de 1758, com alusão à romagem realizada na 1ª oitava da Páscoa.
Antiga imagem do Monte Crasto
Cruzeiro em frente da capela
Vista geral da capela, de uma só nave.
No interior da capela é possível observar as seguintes imagens:
No altar principal – Santo Isidoro, Santa Barbara, São Vicente e Nossa Senhora da Lapa
No interior esquerdo da capela – Santa Luzia e Menino Jesus de Praga
No interior direito da capela – Nossa Senhora de Fátima, São Paio, e São Pedro de Alcântara.
A festividade a santo Isidoro realiza-se no domingo de pascoela. Vem de tempos longínquos
As pessoas antigas costumavam dizer, que quando se tinha ideias parvas, era necessário ir levar com o Santo na cabeça.
Santo Isidoro, Santa Bárbara, São Vicente e Nossa Senhora da Lapa
Santo Isidoro
Santo Isidoro e Senhora da Lapa
Pendão processional de Santo Isidoro
Antigo campo de voleibol da Ala de Nuno Alvares, no Monte Crasto
Antigo campo de voleibol da Ala de Nuno Alvares, no Monte Crasto
Ringue de patinagem
Entrada no Monte Crasto
Gruta do Monte Crasto
Uma certidão extraída da Câmara Eclesiástica do Porto, em
1897, transcreve toda a documentação do “Autos de Património da Capela de Santo
Isidoro, Santa Bárbara e Nossa Senhora da Lapa.” A auto de doação realizou-se a 11 de Julho
de 1757. A escritura de doação diz o seguinte:
O documento do Auto de Doação data de 1757, escritura
pública celebrada em 12.07.1757 na Cidade do Porto, no escritório do Tabelião
José António de Morais Sarmento, descreve a doação feita por Salvador
Francisco, jornaleiro e sua mulher Maria da silva, moradores no lugar do
Crasto, Freguesia de São Cosme de Gondomar, juiz da capela de Santo Isidoro e
Santa Bárbara e nossa Senhora da Lapa, sendo reverendo Padre Joseph Alves e
mordomos Manuel Ramos das Neves e Agostinho Martins.
O referido casal doam terra de matos, cerca e tapada cercada
sobre si, de terra de matos e pinheiros à qual soparão no monte baldio, no
mesmo monte Crasto. A tapada pertence à dita capela e acha-se dízima a Deus.
Esta doação à Capela é feita pelos “benefícios que tinham
recebido da Senhora da lapa e mais Santos da dita Capela, assim faziam doação de “hoje para sempre da dita tapada e de todo
e qualquer santo que tivessem adquirido nela. Transferem para a dita capela “os
rendimentos presentes e futuros, e que logo os officiaes da Confraria da mesma
capela por esta logo possão de tudo tomar posse que da sua parte lha largão e
ão por dada pella clauzula Constututi e de tudo fazer e dispor como couza que
hera e fica sendo Capella o que se obrigão a não hirem em tempo algum contra
esta escriptura.
Depoem cinco testemunhas, avaliando em cem mil e mais o seu
valor e o rendimento anual de cinco reis, “por estarem em boa terra”.
Os louvados, devidamente ajuramentados, foram ver e avaliar
as propriedades e “acharam em suas consciências valerem as propriedades dotadas
ao prezente cem il reis e para ao diante muito masi, por ter uma grande testada
de monte; e que renderão livres, hum ano por outro, cinco mil reis para fabrica
da Capella”.
A sentença tem a data de 7. 09. 1757, sendo governador Manuel
Frei Aurelio de Santo Thomaz.
O cerimonial de investidura consistia na entrega de ramos de
árvore, visto que o monte é arborizado.
Doam a Capela e todos os espaços do Monte Crasto.
A Câmara Municipal reconheceu que tanto o monte como as suas
pertenças são propriedade da Confraria de Santo Isidoro e não da Câmara.
As questões da propriedade, ao longo do tempo, um pouco
desconhecidas, já que a Câmara em 1877, em sessão de 22 de fevereiro, proíbe
aos montantes a extração de pedra.
A
Confraria
A Confraria, na segunda década do século vinte, composta
pelo padre Crispim Gomes Leite, desembargador Dr. José Silvestre Cardoso,
Germano José de Castro, Dr. Ernesto da Fonseca, Jorge Eduardo Kock e Dr. José
Barbosa Ramos, procedeu a obras de beneficiação, mandando construir uma escada
em caracol com acesso à torre e a Gruta romântica. Esta foi construída em 1929 com estactites e
água que é levada duma propriedade que existia na base do monte. A gruta é
cercada de um lado e do outro por uma escadaria que pelo lado oriental leva à
capela.
Procede, também, à reflorestação do monte e construção de
canteiros.
Neste particular é de relevar a acção do padre José de rio
Carreiro (Padre José Martins de Oliveira), cura da freguesia de S. Cosme que
tinha o gosto da caça e das flores e se dedicou a embelezar o monte com árvores
exóticas e múltiplos canteiros. Do lado poente, abaixo da porta principal da
capela, mandou construir um lago, e por cima do lago uma pequena ponte,
existindo no lado norte, a pequenina gruta de Camões, o que acabou por perecer
com o tempo e a incúria. Havia, também um óculo de grande alcance para apreciar
as belas vistas que do monte se alcançam.
A antiga capela foi construída e em sua substituição foi
construída a que existe actualmente.
Constituiu-se, em 1 de março de 1928, uma Sociedade de Propaganda do Monte Crasto, por Raúl ramos Lobão, José António Pacheco de
França e Francisco Manuel de Almeida Sande cujos fins são “aproveitamento de
todas as belezas naturais do monte, a sua propaganda dentro e fora do concelho,
embelezamento, criação de divertimentos diversos e bem assim despertar
interesse aos naturais e visitantes por esta formosa estância”.
A comissão fundadora que integrava muitas mais pessoas, de
várias condições sociais e entre elas duas senhoras mandou colocar placas
indicativas do monte, em esmalte, iluminação eléctrica e diversa propaganda,
mesmo nos elétricos.
A “Sociedade…” mandou construir um bar, mesmo antes da
existência da luz eléctrica, com certos bens essenciais para os excursionistas:
variadas qualidades de vinho, cervejas, licores, café, chá sandes.
Camilo de Oliveira sugere a construção de um hotel, por
algum capitalista de bom gosto, do lado
oriental do monte para que se desfrutasse destas belezas.
As populações dos arredores apreciavam a frescura e as
vistas do Monte Crasto. No início do século, uma diligência partia do Porto às
11 horas e de S. Cosme às 18h.30m.
Estátua ao Bombeiro, Souto
Câmara de Gondomar
Entrada da Câmara de Gondomar com frontão triangular
Pedra antiga, no cimo da escadaria principal da Câmara de Gondomar
QUINTA DE BOUÇA COVA
QUINTA DA AZENHA
S. Francisco de Assis
Miradouro
Conjunto escultórico ao poder local, Quintã
Pavilhão Multiusos de autora do arquiteto Siza Vieira
Vila Maria, Rus 25 de abril - deitada abaixo para dar lugar a parque de estacionamento
Vila Leopoldina
Clube dos caçadores
Clube dos Caçadores, Quintã
VALBOM
Casa Branca de Gramido onde foi assinada a Convenção de Gramido
Realizada
a 29 de junho de 1847, a Convenção do Gramido (Valbom, Gondomar) foi imposta
pela Quádrupla
Aliança de 1834. Esta convenção entre frança, Reino Unido, Espanha e Portugal (Quádrupla Aliança) e a
Junta do Porto pôs termo à revolta da Maria da Fonte e da Patuleia que em
Portugal tinha oposto os Cartistas (defensores da Carta Constitucional
outorgada em 1826 por D. Pedro IV) aos Setembristas (liberais radicais) dominantes entre
1846 e 1847.
Casa Branca de Gramido onde foi assinada a Convenção de Gramido.
Recriação histórica
Cheias em Gramido
Clube Infante D- Henrique
Clube Infante D. Henrique
Infraestururas do Passadiço de Valbom
Fundação Júlio Resende - Lugar do Desenho
Fundação Júlio Resende
Igreja de Valbom
A igreja setecentista sofreu diversas
intervenções. A poente conserva um portal integrado num esquema barroco de
grande sobriedade. Aí apresenta um eixo definido por portal, janela octogonal e
óculo vazado do frontão triangular.
Os vértices laterais do frontão são rematados com elementos ornamentais
de sabor A antiga capela mor é agora uma capela lateral onde se salienta a
policromia e os azulejos. Salienta-se a talha dourada do Bom Pastor e sanefa
lateral de acesso à sacristia e pintura do arco triunfal.
Capela de S. Pedro
Capela do Sr. da Boa Fortuna
Capela N. Srª do Rosário
Capela da Lagoa
Capela da Lagoa
Capela de S. Roque
Capela de S. Roque
Alminhas de S. Roque
Alminhas de S. Roque
Gerardo António Kimpell Ribeiro
Distinto violinista, nasceu em Valbom em 1950 e está
radicado há anos na Florida (EUA). Frequentou o conservatório de Música do
Porto, como bolseiro da Gulbenkian. Aos 15 anos, entrou para o Conservatório de
Lucerna, Suíça. Em 1967, foi para Juillard, dando concertos na Europa, URSS e
América do Sul. Em 1972 participou no concerto organizado pela Câmara de
Gondomar. Tem integrado várias das melhores orquestras mundiais.
Paulo de Passos Figueiras, S.
Veríssimo de Valbom – subsídios para uma monografia – 1ª edição do
Centro Social e Cultural da Paróquia de S. Veríssimo de Valbom, Gondomar, p.
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Gerardo
Ribeiro é atualmente reconhecido em quatro continentes como um dos mais
importantes violinistas virtuosos da sua geração. Tendo realizado recitais
nalgumas das mais prestigiadas salas de concerto nova-iorquinas, como Carnegie
Hall, Alice Tully Hall e Metropolitan Museum, Gerardo Ribeiro apresentou-se
igualmente no Kennedy Center de Washington e é apreciado nos principais centros
musicais da Europa, América do Sul e Extremo-Oriente.
Como
solista de concerto, Gerardo Ribeiro actuou já com as Orquestras Sinfónicas de
Filadélfia, Montreal, Dallas, Lucerna, Barcelona e Cali, as Orquestras
Filarmónicas de Zagreb e Antuérpia, as Orquestras Nacionais de Taiwan e
Bélgica, a Orquestra da Rádio de Paris, as Orquestras de Hilversum (Holanda) e
de Hannover (Alemanha) e com a Orquestra
Sinfónica Portuguesa, entre outras formações de primeiro plano.
No domínio da música de câmara, exerceu a direcção artística do Instituto
Internacional de Música de Câmara de Munique e actuou no Festivais
Internacionais de Música de Marlboro e Lucerna.
Gerardo
Ribeiro iniciou os seus estudos musicais com a idade de quatro anos,
frequentando depois o Conservatório de Lucerna e a Juilliard School, tendo
estudado nesta instituição com Ivan Galamian, Paul Makanowitzky e Felix
Galimir. No decurso da sua carreira subsequente, obteve numerosos prémios em
destacados concursos internacionais, como os Concursos Paganini e de Montreal,
e venceu o Concurso Viana da Mota, em Lisboa, e o Concurso Maria Canals, em Barcelona. Depois
de ter ensinado violino na Eastman School of Music, Gerardo Ribeiro integrou o
quadro docente da Universidade de Northwestern como professor de violino.
As
gravações de Gerardo Ribeiro encontram-se disponíveis nas etiquetas EMI e RCA.
No âmbito de um projecto ainda em curso, desenvolvido em conjunto com a RCA,
Gerardo Ribeiro tem vindo a gravar a integral das sonatas para violino de
Brahms e Beethoven, a par com o Concerto para Violino e o Duplo Concerto de
Brahms.
Violino Biografias
http://www.musica.gulbenkian.pt/
Quinta da Junqueira
Quinta das Canas
Quinta das Canas
Quinta do Sol
Quinta do Sol
Quinta das Sete Capelas
Serração Ramos
Senhor do Padrão
Cruzeiro do duplo centenário 1140- 1640
Escola Dramática e Musical Valboense
Fundada
a 4 de Agosto de 1905, adoptou o nome “Escola
Dramática Juventude Valboense”: O
seu lema “Instrução, Recreio e Beneficiência”
Funcionou,
inicialmente, numa casa na Capadeira, como nos revela Delfim R. Castro no “Vitória”, [1]
que trabalhava arduamente ensaiando e fazendo os cenários, “reunindo fraternalmente”. Daí o lema “União,
Progresso e Fraternidade”. Em jeito de balanço refere que a Escola deve ter
promovido até, 1913, 100 espetáculos e saraus, 7 bodos aos pobres da freguesia,
5 espetáculos de beneficência e duas festas patrióticas – uma em honra de Luís
de Camões e outra de A. Herculano, importantes personalidades da temática
republicana.
Em
1909, mudou-se para o lugar das Camboas, hoje Rua Alexandre Herculano, num
edifício térreo, mais tarde ampliado e dotado de um salão teatro. O nome que
incluía “Juventude” passou para “Musical”. Em 1914, comprou terreno para um
edifício próprio. Adquiriu, então, um cinematógrafo sonoro, com projeção a
gasogénio, tornando-se o primeiro cinema de Gondomar.
. B. P. M. P., Vitória,
número único, comemorativo do VIII aniversário da Escola Dramática Musical
Valboense, 3 de Agosto de 1913.
[1] Idem, ibidem
Luís Vaz de Camões (Lisboa, c. 1524 — Lisboa,
10 de Junho de 1580) foi um poeta de
português, uma das maiores
figuras da literatura em língua portuguesa e um dos grandes poetas do Ocidente.
Gil Vicente (c. 1465 — c. 1536?) É
considerado o pai do teatro português, ou mesmo do teatro ibérico, já que
escreveu, também, em castelhano - partilhando a paternidade da dramaturgia
espanhola com Juan del Encina. Crê-se
que foi, também, músico, ator e encenador.
Marcos António da Fonseca Portugal Marcos
António da Fonseca Portugal (Lisboa, 24 de março de 1762 — Rio de Janeiro, 17
de fevereiro de 1830) foi um compositor e organista português de música erudita.
No seu tempo, as suas obras foram conhecidas por toda a Europa, sendo um dos
mais famosos compositores portugueses de todos os tempos.Viajou para o Brasil
com D. João VI. E foi professor de D. Pedro I do Brasil. Atribui-se-lhe a
autoria do Hymno Patriótico de Portugal, em 1809 e da primeira versão do hino
de independência do Brasil. A segunda versão é atribuída ao próprio D. Pedro I
do Brasil e IV de Portugal.
João Baptista da Silva Leitão de Almeida
Garrett e mais tarde 1.º Visconde de Almeida Garrett, (Porto, 4 de fevereiro de
1799 — Lisboa, 9 de dezembro de 1854) foi um escritor e dramaturgo romântico,
orador, par do reino, ministro e secretário de estado honorário português, grande
impulsionador do teatro em Portugal, e uma das maiores figuras do romantismo
português. Foi o proponente da edificação do Teatro Nacional de D. Maria II e a
criação do Conservatório de Arte Dramática.
Igreja matriz de Jovim
Rua dos pescadores, Jovim
Quinta da Lomba
Melres
Igreja de Melres
Junta de Freguesia de Melres
Melres, antiga Câmara
Campidouro - Medas
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