domingo, 9 de fevereiro de 2020

Património Gondomarense 2




Património

Relatório do Estado do ordenamento do território


O património de Gondomar segmenta-se em três tipos, o património arquitetónico, arqueológico e o natural/paisagístico, de acordo com a Lei n.º 107/2001, de 6 de setembro. A preservação e promoção do património é essencial na valorização da imagem e da identidade, salvaguardando e aproveitando «o interesse cultural relevante, designadamente histórico, paleontológico, arqueológico, arquitetónico, linguístico, documental, artístico, etnográfico, científico, social, industrial ou técnico, dos bens que integram o património cultural refletirá valores de memória, antiguidade, autenticidade, originalidade, raridade, singularidade ou exemplaridade.»
Gondomar, segundo as Fichas de Património constantes no PDM, têm identificados 70 valores patrimoniais arquitetónicos e 10 arqueológicos (remete-se para a consulta da tabela seguinte para observar o contexto atual do estado do património).
Tabela 26: Património existente no concelho e o seu atual estado de conservação, por tipologia









A – Valor patrimonial classificado IIP – Imóvel de Interesse Público MIP – Monumento de Interesse Público 1.1 – Código de referência do valor patrimonial no PDM PA – Património Arqueológico Fonte: CMG

Atendendo às informações recolhidas, importa referir que a grande maioria dos elementos patrimoniais encontram-se salvaguardados, à exceção de 10 elementos que se encontram por intervir, localizando-se nas freguesias de Rio Tinto: 3, U.F. de Gondomar, Valbom e Jovim: 4, U.F. de Fânzeres e São Pedro da Cova: 2, e, por fim, U.F. da Foz do Sousa e Covelo: 1.  

José António Marques Salgado Lameiras, Emgº Civil U.C.












Os mesmos são símbolos identitários de Gondomar na sua dimensão histórica e urbana do território. Isto é, estes elementos refletem, dominantemente, a essência rural que o município teve, até aos últimos anos da década de 1970, em que processo de urbanização e o aumento populacional tiveram consequências, não só no património, mas também na forma como este é usado. Nos 10 elementos identificados como a necessitar de intervenção distingue-se três contextos: · A rural: Associado ao crescente processo de urbanização do território e consequente perda da dinâmica agrícola, que motivou a existência de elementos/conjuntos patrimoniais debilitados, face à ausência de manutenção ou de abandono da função que outrora desempenhava. Aqui, podem-se localizar os seguintes elementos patrimoniais: o Lavadouro público (Rio Tinto), a Quinta com ponte (U.F. de Fânzeres e São Pedro da Cova) e o Núcleo Rural na rua da Aboinha (U.F. de Gondomar, Valbom e Jovim).




A urbana:
Associado ao processo de infraestruturação e de construção após 1970, que fez emancipar a existência de elementos/conjuntos patrimoniais com necessidade de recuperação, face ao abandono, associado às dinâmicas imobiliárias expansionistas e de maior valorização da construção nova que 

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