Em
1191, Sancho I demarcou o couto de Gondomar, doou-o ao bispo do Porto, e
concedeu-lhe, em 1193, o seu primeiro foral (ou mais propriamente Carta de
Couto). D. Sancho doou o couto de Gondomar ao bispo do Porto, Martinho
Rodrigues, para por fim à contenda iniciada, em 1191, entre o bispo e a
população. O prelado, não querendo dar a terça parte das rendas da diocese aos
seus cónegos, exigiu obediência de todos os burgueses a si e não ao monarca.
Daqui resultou uma revolta popular, tendo o bispo de fugir e pedir auxílio ao
papa, acolhendo-se o povo à proteção real. Em 1213, Afonso II confirmou o foral
e a doação.
Segundo
as inquirições de 1258, a Terra ou Julgado de Gondomar incluía santa Maria de
Campanhã e S. Pedro da Cova ( antigos Coutos do bispo do Porto) e o Couto do
Mosteiro de Rio Tinto, bem como Santa Cruz de Jovim, S. João da Foz do Sousa,
S. Veríssimo de Valbom, S. Cosmado, S. Salvador de Fânzeres, Baguim, Lebrinho e
Reguengo no termo de Avintes.
Couto de Rio Tinto
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